Calmo como um passo!
Voce chegou assim assuntando
Como pode alguém tão fácil
Escrever com tanto temor?
Apenas sorri, ao dizer:
Não faço verso com a aurora
Que é de voluptuosa beleza
Contrario dos pássaros
Que se inspiram com a pureza das manhãs.
Não faço versos de alegria
Passada ou ate mesmo vivida
Faço verso como quem sofre!
Junto ao anoitecer, que amansa meu pobre ser
Com seus ventos que,
Ah! São Inegáveis cariciais
Nos becos vazios, os quais se enchem
com minhas tristezas.
Na boca da noite ouso sussurros sábios.
Meus versos são puros ; tristezas pasmas
Sentimentos frios ; saudades traçadas!